Book 2.0

Neste evento, como em todos os livros, arrancámos com uma página em branco. Mergulhámos na sua essência para escrever novas linhas. Linhas de reflexão sobre o melhor que os livros nos trazem e como podem prosperar. O mundo está a mudar e os livros também.

Querem-se os livros como o mundo: digitais, inclusivos, sustentáveis.

Que lugar ocupa a leitura no protagonismo dos ecrãs, nas lentes da sustentabilidade e no espelho da representatividade?

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Este poder é real e está já aqui ao lado

As capas que nos prendem. As páginas que nos envolvem. As histórias que nos agarram.

As personagens que nos fascinam.

 

SÍMBOLOS DE EXPRESSÃO

FONTES DE CONHECIMENTO

PÓLOS DE EMOÇÃO

PORTAIS PARA NÓS E PARA O MUNDO

A leitura está na base de tudo o que somos.

Individual e coletivamente. É um direito humano universal e é na receita do seu consumo diário que conquistamos a capacidade de transformar as nossas vidas e do mundo que nos rodeia.

Alimento da saúde física e mental

Expande-nos o vocabulário

Desperta-nos a inteligência

Fortalece-nos o cérebro

Torna-nos mais confiantes e empáticos

Reduz o stress

Melhora o sono

Aumenta a esperança média de vida

Alicerce da sociedade que criamos.

Per si, um reflexo dos indivíduos que a constituem. A literacia é um dos laços mais profundos que nos une. É nas suas linhas que corre o conhecimento humano que molda a forma como vivemos e convivemos.

M
Não sabem ler nem escrever em todo o mundo
M
São mulheres

*World Literacy Foundation

+ %
da população portuguesa não lê livros

*Institute of Social Sciences, University of Lisbon | **European Comission

Está na altura de virarmos a página

BOOK 2.0

Nos dias 31 de Agosto e 01 de Setembro de 2023, Lisboa abriu portas à primeira edição do que foi o maior evento de discussão do futuro dos livros em Portugal e na Europa, liderado pela Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL), responsável também pela organização da Feira do Livro que anualmente reúne milhares de visitantes na capital. Esta primeira edição esteve integrada na Festa do Livro de Belém, uma iniciativa do Presidente da República para promover obras e autores de língua portuguesa, que se realizou entre os dias 31 de agosto e 3 de setembro.

Os livros são por excelência a casa das letras, mas vivem cada vez mais no mundo dos números. Nos lares digitais entre zeros e uns. Nas estradas dos gigas, megas e terabytes. O tsunami digital transformou profundamente o quadro da literacia, trazendo à costa novas tecnologias que têm revolucionado a forma como lemos e escrevemos.

Desde os Ipads aos Kindles, dos ebooks aos audiobooks, passando pelas redes sociais e, mais recentemente, pela inteligência artificial que ganha cada vez mais protagonismo no domínio dos livros. Apesar da força digital, é na sua composição física, na sua essência original, que os livros têm perdurado no tempo. Sob a forma de legados. Enquanto símbolos tangíveis de grandes ideias e pensamentos.

Está provado que a intimidade e experiência sensorial da leitura de um livro impresso não pode ser igualada por qualquer outra forma de media.

Ainda assim, permitiremos a sua descontinuação?

O Planeta está em profundo desequilíbrio. A disrupção climática é uma das maiores crises que a humanidade enfrenta e requer, por isso, uma transformação profunda da forma como vivemos. Todos os modelos de negócio têm obrigatoriamente de ser repensados e a indústria dos livros não é exceção. O olhar clínico sob a cadeia de valor é fundamental numa altura em que a neutralidade carbónica é imperativa para todos.

De que forma podem os livros contribuir para esta missão planetária ao mesmo tempo que alavancam o poder das suas pessoas?

Somos mais de 8 biliões de vozes a habitar este planeta. Milhares e milhares continuam a não ser ouvidas. Silenciadas pela força da intolerância e pelo poder do preconceito. Os livros são poderosos antídotos mas podem ganhar ainda mais força. Explorar o caminho da representatividade é uma das grandes viagens em cima da mesa, não só de quem lidera o caminho, mas também de quem escreve e lê.

Serão os livros capazes de transformar o nosso mundo em prol dos ODS?

Nos seus primórdios, a educação servia o propósito de preparar os cidadãos para participar na vida pública. Hoje, a missão é monumental: de que forma pode preparar-nos para navegar num mundo que está em constante e rápida transformação, com enormes desafios à escala mundial?

Pede-se agora que a visão estritamente cognitiva se abra para uma imagem mais holística do mundo e do indivíduo. Nas ondas do digital, vamos assistindo à emergência de novas plataformas, formatos e métodos de leitura que tomam, cada vez mais, os lugares dos livros físicos, residentes por excelência das salas de aula.

Olhamos agora para novos espaços de educação, novas formas de ensino e de aprendizagem, que rompem com os modelos educacionais que desde sempre conhecemos.

De que forma pode a indústria dos livros potenciar esta transformação e entregar-nos assim o passaporte para o mundo?

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