5 e 6 de setembro de 2024 Museu do Oriente – Lisboa, Portugal
ESTA É UMA HISTÓRIA SOBRE A HUMANIDADE.
UMA HISTÓRIA QUE NÃO É ESCRITA APENAS PELO BOOK 2.0, MAS POR TODOS NÓS.
HOJE, VIRAMOS ESSA PÁGINA.
EM 2023 ERA UMA PÁGINA EM BRANCO
AGORA, VIRÁMOS ESSA PÁGINA
A segunda edição do Book 2.0 convidou-o a fazer parte do maior evento em Portugal e na Europa para discutir o futuro do livro. Reuniu pioneiros mundiais para discutir como preservar e abraçar a nossa criação mais preciosa e questionar como podemos documentar de forma poderosa a história que estamos a criar, através da nossa capacidade única de comunicar com as palavras da linguagem.
Programa Book 2.0 2024
Oradores Book 2.0 2024
Livros...
Nós somos seres temporais, mas os livros são eternos.
Uma conversa intergeracional, que faz a ponte entre o passado, o presente e o futuro.
TRANSCENDEM O TEMPO E O ESPAÇO
Humanidade partilhada
Liberdade intelectual
Consenso de especialistas
INICIATIVAS BOOK 2.0 2024
Conheça as duas apresentações chave do Book 2.0: o Estudo dos Hábitos de Compra e de Leitura em Portugal, apresentado pelo Presidente da APEL, Pedro Sobral, no dia 5 de setembro, que resume as conclusões mais pertinentes para o evento, e o Livro Branco sobre a Pegada de Carbono, apresentado por Rachel Martin, que revelou dados cruciais sobre a produção de livros em Portugal e ofereceu recomendações importantes para o sector.
Hábitos de Compra e de Leitura em Portugal
Hábitos de Compra e de Leitura em Portugal
Livro Branco para a Pegada de Carbono
OS NOSSOS
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BOOK 2.0 2024
A segunda edição do Book 2.0 convidou-o a fazer parte do maior evento em Portugal e na Europa para discutir o futuro do livro. Reuniu pioneiros mundiais para discutir como preservar e abraçar a nossa criação mais preciosa e questionar como podemos documentar de forma poderosa a história que estamos a criar, através da nossa capacidade única de comunicar com as palavras da linguagem.
A página foi virada e continuamos a ler, a escrever e a moldar o curso de uma bela história - a de ser humano.
Juntámo-nos nos dias 5 e 6 de setembro de 2024, em Lisboa, Portugal. Foi mais um momento para continuar a questionar, para defender novas e mais fortes políticas, para persistir e ser resiliente na definição do caminho para preservar o nosso legado e sabedoria. Um convite para pegarmos na nossa caneta coletiva e participarmos porque cada um de nós pode fazer a diferença. Para examinar a nossa história através da lente da sustentabilidade. Partilhar uma caneta que reflete o verdadeiro espelho da representação democrática. Para promover e acolher o poder da criação e do legado que fez de nós os seres extraordinariamente complexos que somos.
A etimologia da tecnologia (das palavras gregas “techne” = arte, habilidade, ofício, “logos” = palavra, discurso, razão) revela que a tecnologia, no seu cerne, tem a ver com a elaboração da sabedoria, um papel que só os livros desempenharam durante séculos, incorporando a essência intemporal do conhecimento e da cultura. A nossa história está agora - em parte - a ser escrita através de uma caneta digital. Um novo cenário de publicação. Novas formas de interação com os livros. Inúmeros desenvolvimentos tecnológicos que facilitam inúmeros formatos nos quais encontramos palavras e mais palavras. Numa era em que não estamos apenas a moldar a tecnologia, mas a ser moldados pela tecnologia, temos de perguntar: o que significa ser humano numa era digital? O que devemos preservar e onde nos é permitido inovar? Como é que a criatividade humana se entrelaça com a inteligência artificial? Como é que uma interação dinâmica entre o intelecto humano e os avanços tecnológicos afeta as nossas capacidades cognitivas? Como é que as redes sociais funcionam como uma plataforma que nos liga enquanto seres humanos? Como estamos a alterar a experiência de leitura?
Não é segredo que o planeta está a arder, e nós também. Se antes as palavras estavam limitadas a materiais escassos, agora podemos encontrá-las em todo o lado, mas a que custo? A indústria editorial é desafiada a repensar a sua pegada ecológica e a adotar a sustentabilidade como o novo caminho a seguir. Como podemos responder a esta urgência e reduzir o impacto ambiental da indústria editorial? Sempre relevante para a questão dos recursos é a nossa obrigação moral de nos esforçarmos por alcançar a equidade e a inclusão e de facilitar a
diversidade de pensamento e de existência. Os livros têm a capacidade única de amplificar narrativas diversas, desafiar preconceitos e promover a inclusão. Como podemos re-imaginar o papel dos livros para melhorar não só a inclusão
social, mas também a do nosso planeta e da sua ecologia? Como podemos nós, através da caneta coletiva que possuímos, escrever uma história sobre a humanidade, unindo milhares de milhões de vozes em todo o mundo na busca do progresso social? É esta a história que queremos escrever sobre as nossas conquistas democráticas enquanto seres políticos?
A imprensa, inventada em meados do século XV por Johannes Gutenberg, foisem dúvida o desenvolvimento mais inovador do seu tempo, revolucionando aforma como partilhamos o conhecimento. O potencial da educação foi reforçadopelo imenso acesso à sabedoria acumulada ao longo do tempo e do espaço.
Atualmente, deparamo-nos com desenvolvimentos que ultrapassam largamenteo âmbito da nossa compreensão e que ainda não resistiram ao teste do tempo. Estas inovações podem ter consequências sem precedentes, para o bem e para o mal. Como podemos preparar as gerações futuras para responder às questõesmais complicadas que a humanidade alguma vez enfrentou? Que papel desempenha a construção de valores no caminho para a auto-realização? O queé que significa ser feliz no século XXI? Qual é o valor da cultura no contexto da educação e da literacia? Como é que nos podemos tornar melhores humanos?