Dino D’Santiago, nascido no Algarve de pais cabo-verdianos, iniciou-se na música urbana global, fundindo soul, hip-hop com ritmos tradicionais como o Batuku e o Funaná. Ganhou reconhecimento em 2019 com o álbum Mundu Nôbu, conquistando três Prémios Play e prémios nos Cabo Verde Music Awards e GQ Portugal. Em 2020, lançou Kriola, aclamado internacionalmente por publicações como Rolling Stone e premiado com um MTV EMA. Em 2021, lançou Badiu, influenciado por mudanças pessoais e pela pandemia, criando um álbum profundamente ligado à identidade africana e criola. 

 Para além da música, Dino destacou-se como curador do evento Jardins de Verão da Gulbenkian e jurado no programa The Voice Portugal. Em 2021, foi nomeado uma das 100 pessoas afrodescendentes mais influentes pela MIPAD e, em 2023, listado pelo Expresso entre as figuras que podem definir o futuro do país. Reconhecido também pelo seu ativismo social, recebeu a Medalha de Mérito Cultural do Governo português e foi nomeado pela revista Forbes como uma das Vozes da Lusofonia pelo seu contributo para o diálogo cultural entre povos de língua portuguesa.